Por que adoecemos tanto? | Por Dr. Marcelo Vaz

Por que adoecemos tanto? | Por Dr. Marcelo Vaz

Por que adoecemos tanto?

É muito provável que você tenha entre seus familiares alguém com  alguma doença cardiovascular (infarto, angina, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral), diabetes, câncer ou obesidade (talvez você mesmo tenha um desses diagnósticos). Essas doenças são denominadas doenças crônicas não-comunicáveis. Estima-se que 80% dos indivíduos com mais de 65 anos tenham pelo menos uma dessas doenças e que 50% tenham pelo menos duas. E elas podem ter mais fatores em comum do que se imaginava.

Teorias mais recentes associam a alta incidência dessas doenças à uma inadaptabilidade de nossos genoma(conjunto de genes) ao ambiente em que vivemos. Toda vez que ocorre uma mudança no ambiente, os seres precisam adaptar-se ou ocorre o que os cientistas chamam de “discordância evolucionária”, que se manifesta como doenças, aumento da mortalidade e queda da capacidade reprodutiva.

Nos últimos 10 mil anos, ocorreram profundas mudanças no modo como nos alimentamos, contrariando mais de 5 milhões de anos de adaptação de nosso genoma à nossa condição de caçadores-coletores. Costumamos associar certos nutrientes com as doenças (por exemplo : gordura saturada causando doença coronariana, sal causando hipertensão arterial).O que estudos mais recentes tem mostrado é que as chamadas doenças crônicas não-comunicáveis são causadas por multifatores dietéticos (além da susceptibilidade genética e outros fatores ambientais), sendo que a inadaptabilidade de nosso genoma ao ambiente atual tem papel fundamental nesse processo.

Alguns dados importantes

  • Cerca de 70% da ingesta calórica da dieta ocidental atual são compostos por: derivados do leite, cereais, açúcares refinados e óleos vegetais refinados, nutrientes inexistentes na dieta de nossos antepassados
  • Mais de 85% do cereal consumido na dieta ocidental são grãos altamente processados e refinados.
  • Entre 1909 e 1999 o consumo de margarina aumentou 410 % (a hidrogenação, processo desenvolvido em 1897, utilizado na solidificação de óleos vegetais produz gordura trans, principalmente o ácido trans-elaídico, absolutamente inexistente na alimentação convencional dos humanos).
  • 73%, 61% e 53% dos indivíduos não consomem as necessidades diárias de zinco, magnésio e vitamina B6, respectivamente.
  • A relação omega6/ômega 3, que era em torno de 4:1 hoje é de cerca de 20:1.
  • 75% da ingesta de sal diária provem do sal adicionado aos alimentos processados e apenas 15% do sal adicionado ao alimento pronto, ou seja, mesmo quando usamos pouco sal à mesa, nossa ingesta diária é alta.

A solução para muitos dos nossos problemas de saúde passa, portanto, por uma mudança no modo como nos alimentamos. Embora a princípio, pareça difícil modificar esses hábitos, podemos começar com pequenas mudanças, como por exemplo incluir mais frutas e vegetais no nosso cardápio, reduzir a ingesta de açúcar (refrigerantes, néctar de frutas), comer mais peixe e menos frituras e carboidratos simples. Essa atitude preventiva (e mais barata) certamente trará resultados positivos a longo prazo, principalmente para nossas crianças e adolescentes.

Marcelo Vaz
CRM 5250143-3

 

A Quaresma (por Heloísa Lassálvia)

A Quaresma (por Heloísa Lassálvia)

O texto abaixo foi escrito por Heloísa Lassálvia e nós, da Flora Mater Saúde Integral, o recebemos por e-mail da Paxnews.

A Quaresma

O período da Quaresma é baseado do símbolo do número 40 da Bíblia (40 dias do dilúvio, 40 anos da peregrinação do povo judeu pelo deserto, 40 dias de Moisés na montanha, 40 dias de Jesus no deserto, etc.). O número 4 simboliza o universo material, seguido de zero ou zeros que simboliza o período de provações e dificuldades.

Para o Plano Espiritual é um período de introspecção, reflexão, perdão e reconciliação, portanto é sugerido que devemos manter nosso equilíbrio emocional, purificar nossos pensamentos, sentimentos, nossos corpos e casa  para não sermos contagiados ou influenciados por energias alheias a nossa vontade.

Ritual de Quaresma

Escreva a frase abaixo em um papel e coloque em algum lugar visível (no automóvel, no espelho, na cabeceira da cama) onde possa afirmá-la pelo menos uma vez por dia. É sugerido que a decore para poder repeti-la várias vezes ao dia, principalmente ao acordar, antes de dormir e antes de tomar qualquer iniciativa para o fortalecimento do seu Poder Individual:

NADA PODE ME ABALAR. EU SOU O PODER DA LUZ QUE  COMANDA A MANIFESTAÇÃO DE TUDO QUE ALMEJO NO PLANO FÍSICO.

“Pai Nosso” da Quaresma

Este “Pai Nosso” é para orar todos os dias do período quaresmal, de 01 de março (quarta feira de cinzas) a 16 de abril (Páscoa).

“Pai Nosso , Ó Grande Criador Cósmico Divino

 Que vossa Luz irradie e vibre, e acima de tudo amacie os corações de todos os seres na Terra agora.

 Que possais esculpir novos espaços dentro de cada um de nós, com a vossa “Presença”.

 Que possais preencher com criatividade tudo aquilo que nós somos.

 Que possais fortalecer a nossa Mente Crística para que possamos prover o fruto da nossa Missão

ao mundo neste momento de Quaresma.

Que nós possamos agir de acordo com os frutos da Vossa Consciência de acordo com o Desejo Maior

da nossa Presença “EU SOU”.

 Que possamos ser providos com a “Grande Sabedoria Infinita”.

 Que possamos compartilhar com cada ser as necessidades que crescem e florescem em

todos corações.

 “Pai “, ajudai-nos durante esta Quaresma a desfazer os nós de todos os fios emaranhados

do nosso destino.

 Ajudai-nos mais uma vez a unir os nossos corações na Verdade.

 Que possamos libertar pessoas ou manifestações que não mais pertencem em nossas vidas.

 Que possamos libertar fios que estejam presos por enganos passados.

 Que vidas passadas sejam perdoadas, e que nesta Quaresma , todos possamos vibrar

na “Energia da Luz”.

 “Pai Crístico” que não sejamos seduzidos pelas energias que nos distanciam da Luz e

de nossa “Natureza Divina”, mas que possamos Iluminar as oportunidades do momento presente,

assim atraindo o potencial da Co-Criação de uma nova vida em nós agora.

 ” Vós, Ó Grande Círculo da Eternidade, Grande Abundância Infinita”,

que possamos refletir Vosso Poder, a Grande Forma da Criação, a

Grande Realização, e que juntos possamos nos unir para formar a

Unidade no Ciclo Crístico da Vida,  uma vez mais.”

Que Amor e Luz de todos os corações, de todas as Legiões de Luzes, brilhem através desta Quaresma! 

Por que homens não deveriam “ajudar” em casa

Por que homens não deveriam “ajudar” em casa

Texto escrito por um Homem

Um amigo veio a minha casa tomar café, sentamos e conversamos, falando sobre a vida. A um certo ponto da conversa, disse: “Vou num instante lavar os pratos que ficaram por lavar”.

 

Ele olhou para mim como se eu lhe tivesse dito que ia construir um foguete espacial. Então ele me disse, com admiração mas um pouco perplexo: “Ainda bem que você ajuda a sua mulher, quando eu o faço a minha mulher não elogia. Ainda na semana passada lavei o chão e nem um obrigada.”

 

Voltei a sentar-me com ele e lhe expliquei que eu não ajudo a minha mulher. Como regra, a minha mulher não necessita de ajuda, ela tem necessidade de um sócio. Eu sou um sócio em casa e por via dessa sociedade as tarefas são divididas, mas não se trata certamente de um apoio à casa.

 

Eu não ajudo a minha mulher a limpar a casa porque eu também vivo aqui e é necessário que eu também limpe.

Eu não ajudo a minha mulher a cozinhar porque eu também quero comer e é necessário que eu também cozinhe.

Eu não ajudo a minha mulher a lavar os pratos depois da refeição porque eu também usei esses pratos.

Eu não ajudo a minha mulher com os filhos porque eles também são meus filhos e a minha função é ser pai.

Eu não ajudo a minha mulher a estender ou a dobrar a roupa, porque também é roupa minha e dos meus filhos.

 

Eu não sou uma ajuda em casa, sou parte da casa. E no que diz respeito a elogiar, perguntei ao meu amigo quando é que foi a última vez que, depois da sua mulher acabar de limpar a casa, tratar da roupa, mudar os lençóis da cama, dar banho aos filhos, cozinhar, organizar, etc., ele lhe tinha dito obrigado?
Mas um obrigado do tipo: wow!!! Minha querida esposa! Você é fantástica!!!

 

Isso te parece absurdo? Está te parecendo estranho? Quando você, uma vez na vida, limpou o chão, você esperava no mínimo um prêmio de excelência com muita glória… Porquê? Nunca pensou nisso, amigo?
Talvez porque para você é um dado adquirido que tudo seja tarefa dela?

 

Talvez você se tenha habituado a que tudo isto seja feito sem que você tenha de mexer um dedo? Então elogia-a como você queria ser elogiado, da mesma forma, com a mesma intensidade. Dá uma mão, se comporte como um verdadeiro companheiro, não como um hóspede que só vem comer, dormir, tomar banho… Sinta-se em casa. Na sua casa.

Autor desconhecido

Para entender: a Religião e a Espiritualidade

Para entender: a Religião e a Espiritualidade

A Religião e a Espiritualidade (texto do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes)

“A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção em sua Voz Interior.”

Texto do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes, Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Amazonas (FUAM, 1986), Mestrado em Física Básica pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IF São Carlos, 1988) e Doutorado em Ciências em Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA, 2001).

Os Remédios Florais do Dr. Bach (trecho)

Os Remédios Florais do Dr. Bach (trecho)

O Dr. Edward Bach nasceu no dia 24 de setembro de 1886, um dia após o início da Primavera. Por estes dois motivos, o Dia do Terapeuta Floral é também comemorado em todo dia 24/09. Para homenageá-lo, escolhemos um trecho das explicações do próprio Dr. Bach sobre o poder da nossa própria cura interior, e como os florais agem neste sentido.

Boa leitura!

“OS REMÉDIOS FLORAIS DO DR BACH” [TRECHO] | Por Edward Bach

A razão principal do fracasso da medicina moderna está no fato de ela se ocupar dos efeitos e não das causas. Por muitos séculos, a real natureza da doença foi encoberta pela capa do materialismo e, assim, tem sido dadas à própria doença todas as oportunidades de ela propagar sua destruição, uma vez que não foi combatida em suas origens. Essa situação é semelhante à do inimigo que construiu uma sólida fortaleza nas colinas, comandando de lá constantes operações de guerrilha no país vizinho, enquanto as pessoas, ignorando a praça forte, contentam-se em reparar as casas danificadas e em enterrar seus mortos, consequências das ofensivas dos saqueadores. Essa é, em termos gerais, a situação da medicina nos dias de hoje: consertar às pressas os danos resultantes do ataque e enterrar os mortos, sem que se dê a mínima atenção para o verdadeiro reduto inimigo.

A doença nunca será curada nem erradicada pelos métodos materialistas dos tempos atuais, pelo simples fato de que, em suas origens , ela não é material. O que conhecemos como doença é o derradeiro efeito produzido no corpo, o produto final de forças profundas desde há muito em atividade, e, mesmo quando o tratamento material sozinho parece bem sucedido, ele não passa de um paliativo, a menos que a causa real tenha sido suprimida.

A tendência atual da ciência médica, por interpretar erroneamente a verdadeira doença e por fixar toda a atenção, com sua visão materialista, no corpo físico, tem aumentado sobremodo o poder da doença; em primeiro lugar, por desviar a atenção das pessoas da verdadeira origem da enfermidade e, portanto, da estratégia eficaz para combatê-la; em segundo , por localizá-la, no corpo, obscurecendo, assim, a verdadeira esperança de recuperação e criando um enorme complexo de doença e medo, complexo que nunca deveria ter existido.

Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, e ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais.

Nenhum esforço que se destine apenas ao corpo pode fazer mais do que reparar superficialmente um dano, e nisso não há nenhuma cura, visto que a causa ainda continua em atividade e pode, a qualquer momento, manifestar novamente sua presença, assumindo outro aspecto. De fato, em muitos casos a recuperação aparente acaba sendo prejudicial, já que oculta do paciente a verdadeira causa do seu problema, e, na satisfação que se experimenta com essa aparente recuperação da saúde, o fato real, continuando ignorado, pode fortalecer-se.

Uma das exceções para os métodos materialistas na ciência moderna é a do grande Hahnemann, o fundador da homeopatia, que com sua compreensão do amor beneficente do Criador e da Divindade que mora dentro do homem, e por estudar a atitude mental de seus pacientes diante da vida, do meio ambiente e suas doenças, foi buscar nas ervas do campo e nos domínios da natureza o remédio que não apenas haveria de curar seus corpos mas, ao mesmo tempo, elevaria a sua perspectiva mental.

Quinhentos anos antes de Cristo, alguns médicos da antiga Índia, trabalhando sob a influência do Senhor Buda, levaram a arte de curar a um estágio tão perfeito que conseguiram abolir a cirurgia, ainda que, na sua época, ela fosse tão eficiente, ou até mais, que a dos dias atuais. Homens como Hipócrates, com seus ideais grandiosos sobre a cura; Paracelso, com a convicção de uma divindade dentro do homem, e, Hahnemann, que compreendeu que a doença tinha sua origem num plano acima do físico – todos eles sabiam muito sobre a verdadeira natureza do sofrimento e sobre o remédio para ele.

A doença, posto que pareça tão cruel, é benéfica e existe para nosso próprio bem; se interpretada de maneira correta, guiar-nos-á em direção aos nossos defeitos principais. Se tratada com propriedade, será a causa da supressão desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que éramos antes. O sofrimento é um corretivo para se salientar uma lição que de outro modo não haveríamos de aprender, e ele jamais poderá ser dispensado até que a lição seja totalmente assimilada.

Vemos que não há nada de acidental no que diz respeito à doença, nem quanto ao seu tipo nem quanto à parte do corpo que foi afetada; como todos os outros resultados da energia, ela obedece à lei de causa e efeito. Certos males podem ser causados por meios físicos diretos, tais como os associados à ingestão de substâncias tóxicas, acidentes, ferimentos e excessos cometidos, mas, em geral, a doença se deve a algum erro básico em nosso temperamento.

As doenças reais e básicas do homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade, a ambição; e se cada um deles for considerado individualmente, notar-se-á que todos são contrários à Unidade. Tais defeitos é que constituem a verdadeira doença, e a continuidade desses defeitos, persistirmos neles, depois de termos alcançado um estágio de desenvolvimento em que já os sabemos nocivos, é o que ocasiona no corpo os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades.

Para se alcançar uma cura completa, não somente devem ser empregados recursos físicos, escolhendo sempre os métodos melhores e mais familiares à arte da cura, mas também devemos lançar mão de toda a nossa habilidade para eliminar qualquer falha em nossa natureza; porque a cura total vem essencialmente de dentro de nós, da própria Alma que, por meio da bondade do Criador, irradia harmonia do começo ao fim da personalidade, quando se permite que assim seja.

(…) Não há objetivo em nos ocuparmos dos fracassos da medicina moderna; demolir é inútil quando não se constrói um edifício melhor e, como na medicina já se estabeleceram as bases de uma edificação mais nova, empenhemo-nos em acrescentar um ou dois tijolos a esse templo. Tampouco pode ser de valor uma crítica negativa da profissão; é o sistema que está fundamentalmente equivocado, não os homens; pois é um sistema pelo qual o médico, por razões unicamente econômicas, não tem tempo para ministrar um tratamento tranquilo e sossegado nem oportunidade para pensar e meditar adequadamente, o que deveria ser a herança dos que devotam sua vida a assistir doentes. Como disse Paracelso, o médico sábio atende a cinco, e não a quinze pacientes num dia – ideal impraticável em nossa época para um médico comum.

A aurora de uma arte de curar mais nova e melhor paira sobre nós. Há cem anos, a homeopatia de Hahnemann foi o primeiro raio da luz matinal, depois de um longo período de trevas, e pode desempenhar um grande papel na medicina do futuro. Ademais, a atenção que se está dispensando no presente momento à melhoria da qualidade de vida e ao estabelecimento de uma dieta mais pura é um progresso rumo à prevenção da doença; a esses movimentos que pretendem levar ao conhecimento das pessoas tanto a relação que existe entre os fracassos espirituais e a enfermidade, bem como a cura que se pode obter através do aprimoramento da mente, estão apontando o caminho por onde devemos seguir rumo à luz de um novo dia, em cujo brilho a escuridão da enfermidade desaparecerá.

Por Dr. Edward Bach. Edward Bach (1886 — 1936) foi um médico britânico que desenvolveu as essências conhecidas atualmente como “Florais de Bach”, que foam inspirados em tradições homeopáticas.